domingo, 1 de dezembro de 2013

Cristovam Buarque, educação e a internacionalização da Amazônia

Quem não conhece o texto do senador Cristovam Buarque sobre a internacionalização da Amazônia?
O texto circula há anos pela internet na forma de emails, apresentações de power point e mais recentemente, vídeos. Eu já vi a autoria do texto sendo contestada, mas é mesmo do Cristovam Buarque. 
Cristovam discorre sobre a desigualdade na educação brasileira, onde ricos frequentam as melhores escolas e vão a faculdade enquanto pobres não terminam o ensino médio – aposto que ninguém sabia disso, mas na hora das responsabilidades dessa tragédia, é um Deus nos Acuda. O governo justifica deixar a escola para trás alegando que não haverá dinheiro para outras prioridades se investir em educação, a sociedade não cobra pois estudo não é valorizado em nossa cultura. Ao mesmo tempo, a população mais rica  não se importa em brigar por esse direito, já que a educação de seus filhos já está garantida – e é apoiada com dinheiro público através de descontos no imposto de renda.
O programa bolsa-escola (criado pelo ex-presidente FHC) foi substituído pelo bolsa-família. Pagamento baixo de professores e escolas em estado precário também foram apontadas como culpadas na baixa qualidade do ensino público brasileiro. E, o que pode ser feito para melhorar a situação? O senador propõe a federalização do ensino de base no país para terminar com desigualdades provenientes da diferente renda dos municípios, mas seriam necessários 7 bilhões por ano para essa reforma (uau!!!) que contaria com a melhoria dos prédios, equipamentos e pagamento de salários decentes aos professores. Ao mesmo tempo, ele defende o uso de diferentes metodologias de ensino, do fortalecimento do ensino a distância e do fim do sistema de cotas quando houver um ensino de base fortalecido.
Educacionismo é colocar a educação como o vetor da construção da civilização. A ideia é simples, óbvia e refinadíssima. E, existe algum outro meio de realmente construir a civilização que não por educação?

Mais informações sobre discurso de Cristovam Buarque:
http://www.youtube.com/watch?


Vídeo - Esquete humorística produzida pelos estudantes Andressa M,Erica,Mayara,Marcelo e Willian do 6º período do curso de Geografia da faculdade Castelo Branco,FUNCAB. 

A vinda de médicos cubanos ao Brasil para trabalhar no Sistema Único de Saúde tem causado polêmica, e a chegada dos primeiros profissionais foi motivo até de vaia. 
Fizemos o vídeo de forma crítica não apenas aos médicos,mas principalmente ao Sistema Único de Saúde (SUS) do nosso país. 

A QUESTÃO DOS MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL


Por meio do programa Mais Médicos,  lançado pelo Governo Federal no Brasil, a partir de agosto de 2013, o país começou a receber médicos estrangeiros para atuarem no interior e nas regiões periféricas.
A demanda por mais médicos para trabalharem no SUS (Sistema Único de Saúde) e em regiões mais pobres é de 54.000 profissionais, segundo o Ministério da Saúde. 
O Programa Mais Médicos, em primeira etapa de inscrição, deu prioridade para receber inscrições de médicos brasileiros formados no Brasil ou no exterior, posteriormente, a partir da alta sobra de vagas, foram abertas as inscrições para médicos estrangeiros. Os estrangeiros puderam se inscrever para 13.862 vagas restantes. Ao chegarem no país, grupos de médicos estrangeiros sofreram racismo e xenofobia por parte de brasileiros contrários ao programa, incluindo a classe médica brasileira que critica a "importação" de profissionais. Médicas cubanas foram comparadas à domésticas brasileiras, em virtude da aparência.
Porém, devemos analisar a proporção de médicos estrangeiros que trabalham na Inglaterra e nos EUA em comparação com a atual proporção verificado no Brasil. Na Inglaterra, 37% dos médicos são estrangeiros. Nos EUA, a proporção da presença de profissionais estrangeiros  é de 25%. No Brasil, a proporção é de 1,7%. Nos EUA e na Inglaterra, o ingresso e o processo de fixação do médico são mais rigorosos. Na Inglaterra, por exemplo, há exames seletivos e periódicos para avaliar o profissional estrangeiro.